O que influência o nível das taxas Euribor?
As perdas das instituições financeiras;
Pouca disponibilidade de capital para financiamento;
Estagnação da economia européia;
Aumento do preço das matérias primas;
Aumento da inflação;
PS: indicadores que fazem aumentar as taxas Euribor
Mantendo-se a tendência de subida das taxas Euribor a três e seis meses, quem pedir um empréstimo para a compra de casa ou reveja o contrato de crédito à habitação até ao final deste ano, poderá contar com um aumento da prestação.
As taxas Euribor só deverão inverter a tendência de subida caso haja um alivio das pressões inflacionistas e queda do preço das matérias-primas.
O Banco Central Europeu (BCE) deverá manter os juros inalterados até ao final do ano. Por essa razão, na próxima reunião da instituição presidida por Jean Claude Trichet, a 4 de Setembro, não deverá haver mexidas na taxa de juro directora.
A Euribor a 12 meses contrariou a tendência de subida verificada nos últimos meses e, pela primeira vez desde Fevereiro deste ano, a média mensal caiu face ao mês anterior. Em Agosto, a Euribor a 12 meses recuou 0,7 pontos percentuais em relação a Julho e fixou-se nos 5,322%.
Com esta descida, estreita-se a diferença entre a Euribor a seis meses e a Euribor a 12 meses, cujo valor por norma se situa acima dos outros prazos.
O mercado e os economistas acreditam que o indexante revisto anualmente esteja a antecipar uma eventual descida da taxa de juro director, por parte do Banco Central Europeu (BCE), no inicio do próximo ano.
No entanto, o mesmo sentimento não é partilhado pelas restantes taxas. A média mensal da Euribor a três e a seis meses voltou a subir em Agosto, à semelhança do que tem acontecido nos restantes meses. Sendo os indexantes mais utilizados no crédito à habitação em Portugal, naturalmente que no próximo mês as prestações vão ficar mais caras.
Existe uma tendência de subida de Euribor a 6 meses, pelo menos até final do ano, tomando em consideração que em inícios de 2009 haverão descidas das taxas.
Relativamente à Euribor 12 meses, prevê-se uma descida nos próximos tempos.
Analisando os gráficos de 19999 para cá existe uma sintonia entre eles: em 2000 atingiram os seus máximos com a crise dos mercados, e a partir daí foi sempre a descer até meados de 2003, ficando constante até finais de 2006.
Dúvido muito que as taxas subam muito acima dos actuais valores, porque iria sufocar a grande maioria das famílias da Europa, que todos os meses vêem agravada a prestação da casa. Se tomassem valores superiores o BCE interviria, baixando a taxa directora, o que se prevê acontecer nos inícios do ano de 2009.
Que investimentos fazer?
Num depósito a prazo a taxa de juro é a taxa de juro convencionada com o banco, pode ser indexada à euribor ou, mais normalmente, é uma taxa qualquer definida pelo banco, “redonda”;
Quanto maior são as taxas, pior para quem tem créditos, mas melhor para quem tem dinheiro livre.
Dando um salto a vários banco on-line, podemos constactar que oferecem nas suas contas poupança taxas bastante aliciantes (na sua grande maioria, juros acima de 3% ao ano), o que numa altura de crise nos mercados, é o melhor a fazer.
Da analise feita, e para quem prefere pouco mas seguro, sem correr o risco de perder nada em bolsa, o mais indicado parece-me colocar o dinheiro a prazo, a uma taxa a longo prazo (se ainda a conseguir apanhar até final do ano), porque tudo indica que as taxas irão descer, e se a conseguirmos apanhar a estes niveis melhor, não?